Existem vários tipos de alunos, cada qual com as suas características, mas podemos, em geral, dividir estes em várias categorias: o aluno activo; o reflexivo/passivo; o aluno rigoroso; e o de tipo pragmático.
Claro que existem outras classificações para o tipo de aluno. Podemos sempre encontrar o "tímido", o "curioso", o "interessado", o "inquisidor", o "confuso", o "bobo", o "não-te-rales", etc., etc.. Mas vamos-nos debruçar sobre os quatro primeiros mencionados.
O aluno activo é o mais interessante, pois proporciona aulas mais activas e dinâmicas. Tende a cocar questões, a voluntariar-se para os trabalhos e não se constrange a interagir nas aulas. Pode no entanto colocar assuntos inesperados na programação da aula. Daí a necessidade de estar sempre preparado para o inesperado, e ter sempre mais um trunfo na manga.
O aluno do tipo reflexivo ou passivo tende a retrair-se e a não interagir na aula. Este tipo de aluno requer um esforço maior por parte do professor que tem de "puxar" mais por este que pelos outros. Parte importante do ensino da língua estrangeira, ou língua segunda é o aspecto da interacção, a parte mais prática da aprendizagem. Se esta é descurada, o aprendente pode não aprender a se exprimir e logo a não comunicar. Um exemplo cultural deste tipo de aluno é o aluno asiático, que tende a anuir a tudo, como se percebesse ou compreendesse mas muitas vezes esta é uma falsa compreensão. Culturalmente, a relação professor-aprendente tem uma hierarquia de concordância e retracção. Na sua estrutura sintáctico-semântica, da língua materna, o aluno oriental não é interrompido. A tomada da palavra é alternada e, na aprendizagem de uma língua estrangeira, a vez de falar deste aluno deve ser incentivada. Esta "timidez" tem de ser muitas vezes de ser ultrapassada pelo professor que tem de fazer tudo por tudo para o fazer expressar (inclusivamente fazendo calar os outros).
O aluno rigoroso é muito difícil de trabalhar e tende a dificultar a vida ao professor. Este é um aluno que muitas vezes sabe mais que os outros e pode até saber mais que o professor. E sim esta é uma certeza: Há sempre quem saiba mais que nós. Este aluno gosta de correcção, detalhes, estrutura. Desafia com perguntas que muitas vezes sabe as respostas e é sempre mais exigente (quer em conteúdos quer em apresentação). Aqui há que entrar a humidade e o esforço. Não há como dizer: "Nunca tinha pensado nisso... Deixe-me ir para casa e reflectir sobre esse assunto. Na próxima aula digo-lhe qualquer coisa sobre isso. Agora vamos continuar com a matéria...". Depois apontar a pergunta e pesquisar a resposta. Mas há que fazê-lo, pois acreditem que na próxima aula, o aluno irá querer a resposta.
Finalmente, o aluno pragmático. Este tipo de aluno pode ser complicado pois é aquele que só acredita na utilidade e sentido prático. Este não quer saber mais que o essencial do que o que procura e até revira os olhos a tudo aquilo que "não lhe cheira". Ele crê que pagou para aprender x e que não quer aprender o abc para chegar lá. Só que sabemos que ás vezes temos de aprender algo mais chato, algo que até já sabemos para chegar a algo mais difícil, pois no meio daquilo que já se sabe relembramos algo que reforça aquilo que se pretende aprender mais tarde. Mas em termos práticos isto é complicado de expressar e se fazer compreender. E pode ser inclusivamente desmotivante, de ambas as partes.
Como se lidar com estes alunos, os explanados e os outros, pode manifestar desafios com soluções inovadoras, mas há que nos precaver, contando com estes aspectos, para que possamos encará-los, não como "isto só me acontece a mim...", mas como "como é que vou ultrapassar isto?". Cabe a cada qual encontrar a melhor solução.
Claro que existem outras classificações para o tipo de aluno. Podemos sempre encontrar o "tímido", o "curioso", o "interessado", o "inquisidor", o "confuso", o "bobo", o "não-te-rales", etc., etc.. Mas vamos-nos debruçar sobre os quatro primeiros mencionados.
O aluno activo é o mais interessante, pois proporciona aulas mais activas e dinâmicas. Tende a cocar questões, a voluntariar-se para os trabalhos e não se constrange a interagir nas aulas. Pode no entanto colocar assuntos inesperados na programação da aula. Daí a necessidade de estar sempre preparado para o inesperado, e ter sempre mais um trunfo na manga.
O aluno do tipo reflexivo ou passivo tende a retrair-se e a não interagir na aula. Este tipo de aluno requer um esforço maior por parte do professor que tem de "puxar" mais por este que pelos outros. Parte importante do ensino da língua estrangeira, ou língua segunda é o aspecto da interacção, a parte mais prática da aprendizagem. Se esta é descurada, o aprendente pode não aprender a se exprimir e logo a não comunicar. Um exemplo cultural deste tipo de aluno é o aluno asiático, que tende a anuir a tudo, como se percebesse ou compreendesse mas muitas vezes esta é uma falsa compreensão. Culturalmente, a relação professor-aprendente tem uma hierarquia de concordância e retracção. Na sua estrutura sintáctico-semântica, da língua materna, o aluno oriental não é interrompido. A tomada da palavra é alternada e, na aprendizagem de uma língua estrangeira, a vez de falar deste aluno deve ser incentivada. Esta "timidez" tem de ser muitas vezes de ser ultrapassada pelo professor que tem de fazer tudo por tudo para o fazer expressar (inclusivamente fazendo calar os outros).
O aluno rigoroso é muito difícil de trabalhar e tende a dificultar a vida ao professor. Este é um aluno que muitas vezes sabe mais que os outros e pode até saber mais que o professor. E sim esta é uma certeza: Há sempre quem saiba mais que nós. Este aluno gosta de correcção, detalhes, estrutura. Desafia com perguntas que muitas vezes sabe as respostas e é sempre mais exigente (quer em conteúdos quer em apresentação). Aqui há que entrar a humidade e o esforço. Não há como dizer: "Nunca tinha pensado nisso... Deixe-me ir para casa e reflectir sobre esse assunto. Na próxima aula digo-lhe qualquer coisa sobre isso. Agora vamos continuar com a matéria...". Depois apontar a pergunta e pesquisar a resposta. Mas há que fazê-lo, pois acreditem que na próxima aula, o aluno irá querer a resposta.
Finalmente, o aluno pragmático. Este tipo de aluno pode ser complicado pois é aquele que só acredita na utilidade e sentido prático. Este não quer saber mais que o essencial do que o que procura e até revira os olhos a tudo aquilo que "não lhe cheira". Ele crê que pagou para aprender x e que não quer aprender o abc para chegar lá. Só que sabemos que ás vezes temos de aprender algo mais chato, algo que até já sabemos para chegar a algo mais difícil, pois no meio daquilo que já se sabe relembramos algo que reforça aquilo que se pretende aprender mais tarde. Mas em termos práticos isto é complicado de expressar e se fazer compreender. E pode ser inclusivamente desmotivante, de ambas as partes.
Como se lidar com estes alunos, os explanados e os outros, pode manifestar desafios com soluções inovadoras, mas há que nos precaver, contando com estes aspectos, para que possamos encará-los, não como "isto só me acontece a mim...", mas como "como é que vou ultrapassar isto?". Cabe a cada qual encontrar a melhor solução.